7 Atitudes que Bloqueiam a Criatividade

ATITUDES QUE BLOQUEIAM A CRIATIVIDADE

Eu tenho as minhas convicções sobre o que bloqueia a criatividade, mas o texto divulgado em 26 de julho de 2021 pela ESPM resultado da conversa com o Coordenador da pós-graduação em Criatividade e Ambiente Complexo – Thiago Gringon completa o que penso!
Segundo Thiago Gringon a autossabotagem criativa está mais relacionada a aspectos psicológicos do que com técnicas infalíveis. Ele define pelo menos 6 atitudes que bloqueiam a criatividade e eu passo a listá-las e complementar o que eu penso a respeito delas e incluo uma sétima atitude!
Veja também o link para o artigo na íntegra na descrição deste vídeo

1 – A primeira atitude é o MEDO DO NOVO.
Claro que tudo o que é diferente, inédito ou a gente nunca fez dá um medinho de fazer. Sentir medo é natural em qualquer ser vivente. Todos temos medo do que é novidade. E arriscar dá frio na barriga. O medo nos faz rever posições para poder seguir mais confiantes. Mas se você paralisar vai ficar difícil mesmo ter a iniciativa de continuar. E se ficou paralisado a criatividade vai junto para o espaço.
Como vencer o medo? Só tendo a confiança no caminho e planejando passo a passo. O criativo supera o medo com mais facilidade porque muitas vezes percebe no novo, no inédito um desafio a ser superado.

2. Estagnação – Muitos profissionais logo após conseguirem o primeiro diploma ou o primeiro
emprego acreditam que estão confortáveis e não precisam aprender mais nada. Ledo engano. Com a velocidade da informação e do desenvolvimento tecnológico quem parar de aprender perde chance de desenvolvimento. Claro que se você está num lugar seguro pode ser difícil dar o passo seguinte. Mas o criativo não fica parado. Tem sede de conhecimento. A sua vontade de estar em vários lugares ao mesmo tempo fazem dele um profissional sempre à frente. Não para!
Arrisca com segurança! Faz várias coisas mesmo que elas não estejam diretamente ligadas ao seu emprego ou área de atuação. Quanto mais domínio de conhecimentos gerais mais seguro você fica e ter novos insights faz desse profissional um criativo.

3. Medo de ser julgado – Todos nós somos julgados a todo momento. Mais ou menos! E o julgamento depende do que estamos fazendo e com quem nos relacionamos. E também estamos o tempo todo dizendo o que achamos dos outros. Estamos sempre manifestando o gostar ou não gostar – o achar correto ou errado esta ou aquela forma de pensar, atuar, falar. Se você publica em suas redes sociais as dancinhas ridículas que faz, usa filtros de gosto duvidoso e conta piadas que não tem graça alguma – acho que não está preocupado com o ridículo que está passado e claro também não liga muito pelo fato de que estão te julgando. Ter medo do que os outros estão pensando pode bloquear as suas iniciativas mais criativas.

4. Preocupação com a imagem – Todos nós construímos uma imagem, uma marca à medida que nos desenvolvemos profissionalmente e atuamos no mercado de trabalho. Queremos passar uma imagem positiva ou de empoderamento. E a imagem que passamos também muda com o tempo e com as condições de desenvolvimento de cada um de nós. Ontem usávamos minissaia, hoje usamos calças apertadas. Isso tudo compõe a nossa imagem. Mas a nossa imagem não é feita só de moda. É tudo o que fazemos, dizemos e como nos comportamos. E tudo isso está sempre em constante movimento e alteração. Hoje podemos pensar de uma forma e amanhã em função das circunstâncias e momento em que vivemos podemos mudar a forma de pensar. E não há erro algum nisso. O problema é ficar o tempo todo preocupado com essa imagem só para agradar os outros e deixar de ser e criar.

5. Resistência ou flexibilidade? O tempo todo não queremos mudar ou não queremos nos atualizar. Quando alguém nos pede uma melhora num trabalho apresentado ou quando uma nova tecnologia nos desafia, a nossa tendência é resistir. O medo da mudança e a resistência em melhorar ou entender a tecnologia à nossa volta pode fazer com que não tenhamos criatividade para enfrentar o dia a dia. Não dá para se apegar e resistir pensando que o que fizemos já foi suficiente e está bom para atender as necessidades e expectativas. É sempre possível melhorar! E ser flexível a tudo o que nos cerca pode ser um pontapé para novas ideias, novas formas de fazer!

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