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A Importância da Cultura e do Mercado Cultural

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A importância da cultura e do mercado cultural!
Com informações publicadas no site Pequenas Empresas Grandes Negócios e tendo como base dados da Agência Brasil você vai saber neste vídeo sobre a importância e a relevância do setor cultural brasileiro.
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O setor cultural ocupava em 2020 perto de 5 milhões de pessoas (4,8 milhões). Em comparação com 2019 houve um recuo de 11,2% no total de pessoas ocupadas no setor. Muito disso se deve principalmente o momento da pandemia da COVID-19.
Mas é importante a gente saber que em 2020 5,6% de toda a população ocupada no Brasil estava no setor cultural. E isso não é pouco! Isso representa 4 milhões e oitocentas mil pessoas.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que está em um dos levantamentos utilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na elaboração do Sistema de Informações e Indicadores Culturais (SIIC) 2009-2020. Além da Pnad Contínua, o SIIC 2009-2020 consolida informações do Cadastro Central de Empresas (Cempre), da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) e das Regiões de Influência das Cidades (Regic).
Um pensamento meu: Se a cultura é tão ou mais importante – pelo ponto de vista de pessoas ocupadas com renda no país, porque ainda não tem fomento tão relevante quanto o setor farmacêutico ou eletroeletrônico por exemplo? É de se pensar!
Apesar desses números ainda existe muita informalidade nos setores da economia criativa fazendo com que muitos dos dados ainda não estejam consolidados.
Os dados de 2020 dão conta de que os Estados que registravam os maiores percentuais de pessoas trabalhando no setor cultural eram – São Paulo com 7,5% – Rio de Janeiro com 7% – Rio Grande do Norte com 6,7%. E os que tinham as menores taxas eram Tocantins com 2,5% – Acre com 2,7% – Rondônia, Amapá e Roraima com com 3,1% cada um deles.
Sabemos que os setores da Economia Criativa e muitos dos agentes culturais detêm uma escolaridade acima da média nacional. Assim 30,9 % dos ocupados em atividades culturais têm nível superior contra 22,6% da média do país. Mesmo com o nível de instrução mais elevado, o setor cultural registrou, em 2020, mais trabalhadores em ocupações informais – 41,2 dos ocupados eram informais acima do que em todos os setores juntos – 38,8% dos ocupados na informalidade.
E as mulheres avançam – Desde 2014, a participação das mulheres no setor cultural cresceu 3,1 pontos percentuais (pp) e chegou a 2020 com o maior índice, representando 49,5% das pessoas ocupadas. As pessoas pretas e pardas eram 43,8% dos ocupados na cultura, enquanto a média nacional alcançava 53,5%. “Entre 2019 e 2020, houve uma queda de participação das pessoas pretas ou pardas tanto no setor cultural quanto em todos os setores, tendo sido as mais afetadas pela pandemia”.
É muito importante que tenhamos dados para que possamos não só melhorar as condições do trabalhador da cultura, mas principalmente incluir muita gente que ainda está fora desses números.

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