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CNBB x IPHAN Assinam Acordo de Cooperação Técnica

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Patrimônio Cultural Brasileiro poderá ter melhor preservação com o acordo assinado em junho de 2021.
Fica comigo se o tema da preservação de patrimônios te interessa!
A preservação e a conservação dos bens culturais da Igreja no Brasil ganha um capítulo inédito e histórico com a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – o IPHAN. O acordo prevê a preservação através da promoção do conhecimento, salvaguarda do patrimônio material e imaterial e da recuperação dos bens culturais de propriedade da Igreja no Brasil – detentora de todo esse patrimônio de matriz religiosa católica, danificados pelo tempo ou por ação humana.
O objetivo da parceria é realizar ações conjuntas de preservação e valorização do Patrimônio Cultural sob gestão da Igreja Católica no Brasil.
Sabemos que cerca de um terço do total dos bens tombados pelo Iphan estão sob a responsabilidade da Igreja e serão abrangidos pelo novo acordo.
Larissa Peixoto, presidente do Iphan disse que: “Os bens continuam sob propriedade da Igreja, mas abrimos caminhos para melhorar a gestão desses bens, para os fiéis, o turismo religioso e a sociedade de maneira mais ampla”.
Segundo ela, o “acordo consolida um longo diálogo entre a Igreja Católica e o Iphan, ampliando as possibilidades de preservação e promoção do patrimônio cultural eclesiástico”.

O secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, também falou sobre a importância da parceria.
“O acordo expressa o reconhecimento do quanto nossos antepassados fizeram, a corresponsabilidade entre Igreja e Estado na preservação dos bens culturais materiais e o respeito pela destinação religiosa, como primeira finalidade de todo esse acervo.”

Larissa Peixoto conta que, há um ano, o Iphan começou a fazer um levantamento dos bens tombados no Brasil e percebeu que 32% deles são de propriedade da Igreja Católica.
Esse diagnóstico, segundo ela, “permitiu verificar que precisava investir mais na preservação desses bens.”
O acordo tem duração de três anos e prevê uma série de ações como:
diagnóstico de bens tombados,
ações educativas,
identificação do patrimônio cultural,
estabelecimento de diretrizes para intervenções,
fomento à conservação
capacitação de quadros da CNBB e seus colaboradores para a gestão de imóveis e acervos
O acordo, porém, não envolve repasse de recursos financeiros entre as duas instituições. Assim, o custeio das ações deverá ser feito por meio do orçamento de cada uma delas.
Além disso, para as ações preventivas, está prevista, por exemplo, a elaboração de materiais de orientação e capacitação, desenvolvimento de planos de conservação e articulação com os cursos já existentes nas Pontifícias Universidades Católicas e fomento à criação de outros.
Entre os bens beneficiados pela parceria estão igrejas, complexos e outras construções, além de bens móveis, como imagens e objetos de arte sacra.
Para dom Joel Portella, cuidar “desse acervo é cuidar também da memória e dos valores mais profundos de um povo, respeitando sua história, preservando seu passado para consolidar valores importantes no presente e, com certeza, colaborar na construção do futuro”.

é isso!

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