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Diversidade na Indústria de Games

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Selo – Diversidade na indústria de Games
O setor dos games está repletos de oportunidades. Mas como os negros estão nessa praia?
Fica comigo. Falo hoje sobre o evento Representatividade Negra nos Games que aconteceu em agosto e divulgado pela UNIBES CULTURAL.

No dia 15 de agosto de 2019 em São Paulo aconteceu um encontro em São Paulo onde a ABRAGAMES colocou em pauta a representatividade, estereótipos nos games e os desafios para aumentar o número de negros na indústria de jogos. Esses foram os pontos principais dessa discussão.
Segundo os dados do Segundo Censo da Indústria Brasileiro de Jogos digitais compartilhados no encontro e divulgado inicialmente em 2018 dentre as 375 empresas formalizadas – COM CNPJ – pouco mais da metade, 55,5% não tem nenhum afrodescendente no time. Uma das pesquisadoras, Ivelise Fortim, a pesquisa foi respondida por sócios e equipe de recursos humanos das empresas pesquisadas.
Presentes ao encontro estavam Simon Gamboa da Tapps Games como mediador, Zé Wilson do estúdio Pix Juice, Raquel Motta da Sue The Real, Lucas Berto da PUGA Studios de Recife e Cristhyane Ribeiro da Sinergia Games de Salvador. Os convidados de fora de São Paulo gravaram vídeos sobre as questões debatidas.
Para Zé Wilson, atitudes simples como uma pele negra ou um cabelo afro fazem uma diferença enorme para uma criança ou um adolescente negro que joga. É preciso cuidado ao colocar negros exclusivamente como vilões. Para Raquel aumentar a presença dos negros na indústria de games pode ter uma solução mais simples. As empresas podem procurar por profissionais nas periferias e investir em capacitação.
A Abragames tem um Conselho da Diversidade que foi criado em outubro de 2018 e é formado por um grupo de mais de dez profissionais da indústria de games de empresas associadas. O objetivo é promover ações que ajudem a difundir a cultura do respeito e da igualdade nos ambientes de estudo e trabalho da indústria de jogos em território nacional. A difusão se dá por meio da oportunidade de inclusão e, consequentemente, maior representação, do grupo aqui descrito como minorias representativas: composto por mulheres, cis e trans, pela comunidade LGBTQI+, pessoas negras e de outras etnias e pessoas portadoras de deficiência.
Este Conselho da Diversidade lançou no evento um selo de Apoio e Incentivo à Diversidade na Categoria Diversidade Racial. A partir de agora as empresas associadas à Abragames, eventos e patrocinadores podem solicitar esse selo. Para obter a certificação é preciso cumprir a cota de 10% de pessoas negras e indígenas no quadro da empresa ou no evento.
De fato ter uma cota de 10% é um número muito baixo quando se tem 54% da população brasileira como negros e pardos. Mas ter um selo pode provocar uma maior representação na indústria de jogos a partir de agora.
Eu, Rose, acredito que essa é uma discussão que precisa acontecer não só no segmento dos games, mas em todos os setores da economia criativa. Fortalecer a presença de eventuais minorias ou ter grupos mais diversos podem provocar uma melhor integração e colocação de produtos e serviços nesse mercado.

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