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Economia Criativa x Economia da Cultura

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ECONOMIA CRIATIVA x ECONOMIA DA CULTURA
Porque é tão complicado entender essa tal economia criativa? Ela é a sinônimo de Economia da Cultura?
Fica comigo, vou tentar te explicar essa diferença!
Antes…
O Conceito de Economia Criativa é relativamente novo e acho que até por conta disso causa estranheza e confusão.
Já expliquei aqui no canal e algumas vezes o que é ECONOMIA CRIATIVA, mas de forma geral os artistas e os produtores ainda se ressentem dizendo que a CULTURA está sendo deixada de lado em favor de um mundo mais comercial. E que a economia criativa tem foco exclusivamente nesse comercial e a cultura fica esquecida.
Lembro que a cultura deve ser entendida em suas dimensões simbólica, cidadã e econômica. Então para além de toda a importância simbólica e cidadã há ainda uma dimensão econômica que precisa ser levada em consideração.
Na verdade a ECONOMIA CRIATIVA NÃO É SINÔNIMO DE ECONOMIA DA CULTURA. São coisas distintas. Sendo que a Cultura está inserida na ECONOMIA CRIATIVA.
Historicamente a Economia Criativa como um campo dos empreendimentos e das politicas públicas nasce quando John Howkins implementou pela primeira vez ações que pudessem provocar desenvolvimento local a partir da criatividade dos australianos. De lá para cá a Inglaterra incorporou as políticas públicas nos governos a partir de Tony Blair e no Brasil a partir de 2014 quando chegamos a ter uma Secretaria de Economia Criativa vinculada ao MinC.

Muito diferente da economia tradicional, de manufatura, indústria, agricultura e comércio, a economia criativa, foca no potencial individual ou coletivo para produzir bens e serviços criativos. Assim é o produto intelectual que é capaz de gerar ocupação, renda e desenvolvimento e onde está a fortaleza dessa economia criativa.
E é importante que se diga que a economia criativa contém vários segmentos e entre eles os segmentos culturais. Exatamente porque a cultura tem no centro de sua capacidade a criatividade e o intelecto das pessoas pode muitas vezes ser confundida com a economia criativa.
Na Economia Criativa são a criatividade e o capital intelectual os grandes subsídios capazes de gerar ocupação, trabalho e renda.
Assim, é óbvio que todas as atividades culturais que têm a mesma origem (criatividade e capital intelectual) compõem essa Economia Criativa, embora alguns artistas não queiram se incluir ou não queiram ser assim nomeados.
Não há como descartar a dimensão econômica das atividades culturais. E portanto é significativo o impacto gerado por essa economia quando é reconhecida por órgãos internacionais como a ONU quando no documento Pacto do Futuro reconhece a cultura como estratégica para o desenvolvimento sustentável.
Além disso, e recentemente pesquisas e dados levantados tanto pela FIRJAN, quanto pelo Itaú Cultural e também pela ESPM dão conta de índices relevantes tornando a Economia Criativa ponto importante para o desenvolvimento de territórios.
Vou deixar na descrição do vídeo alguns links para você conhecer mais e entender sobre a relevância da Economia Criativa nos dias de hoje e para o futuro.

Pacto do Futuro na ONU reconhece cultura como estratégica para o desenvolvimento sustentável – Nonada Jornalismo

https://indicedaeconomiacriativa.espm.edu.br/

https://www.itaucultural.org.br/observatorio/conteudos

https://casafirjan.com.br/publicacoes/mapeamento-da-industria-criativa

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