Existe Associação com Fins Lucrativos
ASSOCIAÇÃO COM FINS LUCRATIVOS? Existe ISSO?
Fica comigo que eu vou esclarecer!
Antes de mais nada, você precisa conhecer as formas jurídicas antes de escolher a melhor para o seu empreendimento.
Existem as empresas – que estão no segundo setor – Empresas visam lucro financeiro e podem ter sócios ou serem empresas individuais.
O profissional autônomo, como o próprio nome diz é independente, não tem vínculo com nenhuma empresa e pode exercer atividade intelectual, de natureza científica, literária ou artística. Estão nessa forma os médicos, dentistas, engenheiros, arquitetos, contabilistas. O artista pode ser autônomo? Pode, e quando for receber cachês ou qualquer pagamento pelo trabalho executado vai receber com RPA – Recibo de pagamento a autônomo como qualquer outro profissional autônomo.
Nessa lógica existe o MEI – Microempreendedor – Ele também é um profissional autônomo que não tem vínculo com outras empresas – ele é um prestador de serviços e pode faturar até 81 mil reais por ano e pode também ter somente um funcionário. Precisa estar cadastrado e ter um CNPJ. Não está obrigado a emitir NF, mas dependendo do trabalho executado vai precisar emitir uma para receber o seu pagamento.
Depois temos todas as outras formas de empresas. Microempresas, Empresas Individuais, Limitadas e S/S. Todas visam lucro financeiro. Incluo aqui todas as empresas produtoras culturais.
As empresas que visam lucro não são o foco de quem atua com projetos sociais ou está trabalhando em prol de um mundo mais inclusivo, com mais qualidade de vida. Por isso mesmo muitos coletivos que atuam de forma independente acabam se formalizando na única forma jurídica legal permitida no Brasil que é Associação sem Fins Lucrativos.
Portanto, não existe uma associação com fins lucrativos porque ela seria uma empresa.
Nos dias de hoje e tendo em vista que muitos jovens empreendedores tem foco de trabalho e desenvolvimento profissional atuar ganhando dinheiro sim, mas gerando algum impacto na sociedade, fazendo o bem, incluindo ou simplesmente atendendo uma comunidade surge uma forma nova de atuação mas ainda não prevista enquanto forma legal de constituição empresarial.
A empresa com foco no social, ambiental, educacional, cultural pode se formalizar como empresa – portanto segundo setor e visando lucro financeiro – mas com missão de atuar atendendo comunidades e fazendo o bem.
Normalmente essas empresas são formalizadas por jovens empreendedores que desenham o empreendimento com a missão maior de fazer o bem de alguma forma. Assim o produto que fabricam é ecológica e ambientalmente correto, tem uma produção sustentável, atendem e incluem comunidades excluídas de alguma forma.
A tendência é dizer que essa empresa está num setor dois e meio, estabelecendo assim um meio termo entre o segundo setor – que visa exclusivamente lucro financeiro – e o terceiro setor que tem foco em lucro social.
É isso!
#elaborandoprojetos #culturagerafuturo #culturaéfermento
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