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O Que os Criativos Perderam na Pandemia

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Empreendedorismo criativo
Menos 458 mil postos de trabalho formais e informais!
O que os criativos estão perdendo com a pandemia?

Com informações publicadas no portal yahoo fiquei sabendo que o setor cultural brasileiro terminou 2020 com menos 458 mil postos de trabalhos formais e informais se comparado com 2019.
Se levarmos em consideração que só no primeiro semestre de 2020 870 mil empregos desapareceram, houve ao longo do ano uma recuperação de 412 mil outras posições. Mas nada será como antes!

O Painel de Dados do Observatório Itaú Cultural – que monitora a economia criativa no Brasil informa que no fim de 2019, havia 7,1 milhões de pessoas trabalhando no segmento e no fim de 2020, o número havia caído para 6,7 milhões, uma retração de 6,4%.

É importante lembrar que nesse período tivemos também a injeção de recursos vindos da Lei Aldir Blanc. E seria importante que a prorrogação do uso desses recursos fosse estendido e até repensada uma forma de perenidade para a legislação, mantendo assim os segmentos criativos com alguma sustentabilidade.

O auxílio emergencial à cultura destinou R$ 3 bilhões ao setor – os valores obtidos pelos artistas ainda podem ser executados até dezembro deste ano e a prorrogação da prestação de contas está em votação no Congresso – e é tido como um dos principais fatores que evitaram que uma tragédia ainda maior atingisse a classe artística brasileira. Certo é que artistas, criativos e todos os profissionais da cultura ainda estão em situação não favorável frente à pandemia.
Um outro responsável pela melhoria do quadro é o setor de tecnologia da informação ligado à cultura. Segundo a pesquisa do Itaú Cultural, foram criados 115 mil postos de trabalho em TI, um crescimento de 24% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Espetáculos teatrais via Zoom, lives musicais no YouTube, exposições online e até festas virtuais foram os principais responsáveis por esse avanço nos segmentos da tecnologia. A cultura foi forçada pela pandemia a migrar para o espaço online, de uma hora para outra. Para isso, os artistas precisaram recorrer a quem entendia de números e programação.
Em compensação, trabalhadores dos setores de cinema, música, fotografia, rádio e TV foram os mais afetados pela crise. Juntos, contabilizaram uma perda de cerca de 95 mil postos de trabalho entre o final de 2019 e o final de 2020, o que representa uma retração de 30%.
Embora alguma melhora para os setores da tecnologia sejam importantes, certo é que toda a cadeia produtiva vinculada aos espetáculos continua empobrecendo e levando boa parte dessa população a problemas de saúde.
A Unesco revelou em uma pesquisa recente a dimensão do baque e do pessimismo dos trabalhadores da cultura. As artes cênicas foram o setor mais afetado, com 63% dos respondentes afirmando que perderam totalmente sua fonte de renda no primeiro semestre do ano passado. O setor era também o que mais demonstrava ceticismo quanto à melhora da situação. Já os mais otimistas eram os trabalhadores do ramo de design e serviços criativos -19% afirmavam esperar uma melhora nos seus rendimentos no início de 2021.
Não há dados estatísticos que indiquem onde exatamente esses trabalhadores da cultura foram parar uma vez que não estão exercendo suas atividades. Mas muitos migraram para serviços de entrega, confecção de pão e doces e dependendo da localidade até serviços rurais nas pequenas cidades estão recebendo artistas.
A crise atingiu de forma diferente quem vive de música. Os que detêm direitos autorais de composições conseguiram alguma renda, principalmente aqueles que têm músicas que tocam na televisão aberta e no streaming. Já os famosos entraram na onda das lives, que apesar de fazer barulho não representa ganho de verdade.
Já as galerias de arte se beneficiaram com a pandemia uma vez que as pessoas ficaram mais tempo em casa fazendo a visibilidade e a venda online crescerem. Foi durante a pandemia que se bateu o recorde de obra mais cara de um artista brasileiro numa venda pública, com “A Caipirinha”, de Tarsila do Amaral, vendido por R $57 milhões e meio em leilão.
A pandemia deixou à mostra que a informalidade no setor cultural pode ser a razão para a sobrevivência. “Quanto mais formalizado um setor melhor e a sua capacidade de resistir” segundo Eduardo Saron do Itaú Cultural.
Segundo dados do IBGE de 2018, 45,2% dos trabalhadores da cultura eram informais naquele ano.
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